O facilitador, na abordagem sistêmica, procura-se acompanhar quaisquer aspectos que o cliente traz, como, aspectos sistêmicos, sociais, amorosos, emocionais, familiares e profissionais. Também possibilidades de escolhas em diferentes cenários e os seus processos direcionados a movimentos de mudanças. Para trabalhar com as ferramentas sistêmicas nas suas diversas formas de trabalho, desde as constelações familiares mais clássicas até os diferentes modelos possíveis, o facilitador necessita desenvolver algo essencial: inteligência de fazer boas perguntas circulares.Ou seja, é necessário desenvolver atenção especial nas perguntas que vão sendo feitas, mesmo diante de respostas rasas, outras perguntas devem ser elaboradas buscando ajudá-lo na compreensão do seu modelo mental e dos seus padrões, na possibilidade de caminhar para fora do “transe” da explicação. |
Na comunicação inclusiva entende-se o outro pela perspectiva dele próprio, especialmente na relação do facilitador com seus clientes. Assim, dois pontos fazem muita diferença: estar em ressonância com o outro, abrindo-se para compreendê-lo “por ele mesmo” e sem julgamentos; e, manter ressonância ao elaborar perguntas aproveitando palavras usadas pelo próprio cliente, evitando, assim, levar a mente do cliente para outro lugar. |
Outro ponto essencial está em ajudá-lo a perceber seu caminho pelas pequenas diferenças, estabelecendo-se gradativamente uma nova situação com ele mesmo e com aquilo ou aqueles que estão ao seu redor, construindo uma nova dinâmica e/ou cenário. O facilitador deve acompanhar o cliente ao tomar decisão pela mudança ou perceber algo que mudou e está diferente de alguma maneira, como é para ele estar nesta nova situação. Para o cliente, o mais importante é chegar num lugar que faz diferença para ele. Já para o facilitador, é incorporar as experiências vivenciadas nos seus atendimentos e levá-las para os próximos, assim estabelecendo com os novos clientes uma relação de comunicação inclusiva cada vez maior. Ambos, assim, ficam mais fortes para construir novas dinâmicas funcionais e fluídas de relações consigo mesmo e com os outros. |